O que é a Intolerância à lactose?

A lactose, também chamada de açúcar do leite, é um dissacarídeo composto por uma molécula de glicose e outra de galactose.

 

Para uma digestão adequada, o organismo deve degradá-la, transformando um açúcar complexo em um açúcar mais simples. Este processo de quebra ocorre nas porções iniciais do intestino delgado na presença da enzima lactase.

 

A deficiência dessa enzima impede a degradação da lactose, desta forma, ela acaba sendo fermentada. E a sua fermentação causa um quadro de distensão abdominal, flatulência e diarreia conhecido como Intolerância a Lactose.

 

 

 

Quais são as causas da intolerância à lactose?

 

Uma pessoa pode nascer intolerante, não produzindo a enzima desde o nascimento. Entretanto, a causa mais frequente da intolerância à lactose é a redução do funcionamento da enzima ao longo da vida ou a redução na sua produção.

 

Desta forma, podemos dividir a intolerância à lactose em 3 grupos:

 

– deficiência congênita da enzima: a criança nasce com um defeito genético que impossibilita a produção da lactase;

 

– diminuição na produção da lactase em consequência de doenças intestinais;

 

– deficiência primária: ocorre diminuição da produção da lactase como consequência do envelhecimento. Esse fato é mais evidente em algumas raças como a negra (até 80% dos adultos têm deficiência) e menos comum em outras, como a branca (20% dos adultos).

 

 

 

Intolerância a lactose e alergia ao leite são a mesma coisa?

 

 

Não. Na intolerância à lactose há redução da enzima lactase. O paciente apresenta dificuldade de digestão da lactose.

 

A alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção, por menor que seja, de leite ou derivados.

 

A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por exemplo).

 

 

Quais são os sintomas da intolerância à lactose?

 

 

Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, diarreia ácida e abundante, gases e desconforto.

 

A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Em muitos casos pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarréia.

 

Em quanto tempo os sintomas aparecem?

 

 

Os sintomas podem levar de alguns minutos até muitas horas para aparecer. A peristaltase, ou seja, o movimento muscular que empurra o alimento ao longo do estômago pode influenciar o tempo para o aparecimento dos sintomas. Apesar de os problemas não serem perigosos eles podem ser bastante desconfortáveis.

 

 

Como é feito o diagnóstico da intolerância à lactose?

 

O exame mais fidedigno para o diagnóstico de intolerância à lactose é o teste respiratório de hidrogênio linkar com a página do teste respiratório do hidrogênio. Este é um exame não invasivo, sem necessidade de punções ou procedimentos invasivos. Outros testes podem ser realizados como o sanguíneo.

 

 

 

 

Como é o tratamento da intolerância à lactose?

 

Importante esclarecer que a intolerância à lactose não é uma doença, mas sim uma carência do organismo. Desta forma, o melhor tratamento consiste na redução da ingestão de lactose presente em laticínios. Saber se o alimento tem lactose e em qual teor é fundamental para o paciente.

 

 

 

 

Também existem medicamentos com a enzima lactase para serem usados quando for preciso ingerir lactose em situações especiais. Esta enzima é encontrada em apresentações de pó, pílulas ou líquido e deve ser ingerida logo antes do alimento para a digestão da lactose.

 

 

 

 

 

Orientações gerais

 

Na medida do possível, o leite não deve ser totalmente abolido da dieta;

 

É importante ler não só os rótulos dos alimentos para saber qual é a composição do produto, mas também a bula dos medicamentos, porque vários deles incluem lactose em sua fórmula;

 

Leite de soja, de arroz, de aveia não contém lactose;

 

Leite de vaca não entra como ingrediente do pão francês e do pão-de-ló;

 

Verduras de folhas verdes, como brócolis, couves, agrião, couve-flor, espinafre, assim como feijão, ervilhas, tofu, salmão, sardinha, mariscos, amêndoas, nozes, gergelim, certos temperos (manjericão, orégano, alecrim, salsa) e ovos também funcionam como fontes de cálcio;

 

Comer de tudo um pouco é a melhor forma de manter o suporte de nutrientes necessários para a saúde e bem-estar do organismo.

 

 

DRA. ALINE CELEGHINI – PROCTOLOGISTA EM SÃO PAULO

A Dra. Aline Celeghini é Médica Coloproctologista e Cirurgiã Geral formada pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP).

Membro da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, atualmente é pós graduanda em Doenças Funcionais e Manometria do Aparelho Digestivo pelo Hospital Israelita Albert Einstein e professora da graduação em Medicina da Universidade Anhembi Morumbi.

A Dra. Aline Celeghini (CRM SP 183830) ajuda você a cuidar da saúde do seu intestino!

 

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